NEOCONCRETISMO (1959-1961) :
Nasce de uma divergência entre concretistas do Rio de Janeiro e São Paulo nos fins da década de 50. Os neoconcretistas procuravam novos caminhos dizendo que a arte não é um mero objeto: tem sensibilidade, expressividade, subjetividade, indo muito além do mero geometrismo puro. Eram contra as atitudes cientificistas e positivistas na arte.
Ferreira Goulart escreveu um manifesto Neoconcreto para abrir a primeira exposição no Rio, defendendo as seguintes questões: arte não figurativa; linguagem geométrica; contra-tendências irracionalistas de qualquer espécie; a tomada de posição crítica do desvio mecanicista da arte concreta; arte como instrumento de construção da sociedade; reação ao concretismo racionalista de exploração de ilusões de óptica; relacionava arte com ciência e tecnologia; base fundada no concretismo e construtivismo.
O Neoconcretismo politiza a arte no Brasil, ou seja, leva a arte para todas as classes e para os intelectuais. Os principais artistas são: Amílcar de Castro, Ferreira Goulart, Lygia Clark, Lygia Pape, Aluísio Carvão e Hélio Oiticica.
Hélio Oiticica cria os Parangolés, arte que define toda a idéia do Neoconcretismo. É uma arte cinética que precisa do corpo e de movimentos. É só colocar adereços em alguém e essa pessoa tem que girar. Hélio Oiticica tentava instaurar um mundo experimental. A cantora Adriana Calcanhoto fez uma música baseada nessa arte.
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